Atos Vínicos

Quando o vinho é uma viagem, que se desenrola em Atos!

Vasco da Gama, famoso argonauta, 1º conde de Vidigueira e almirante das Índias empreendeu uma viagem épica de descoberta, de 1497 a 1499. O descobrimento do caminho marítimo para a Índia foi a inspiração para criar 7 “Atos Vínicos”, com 7 paragens que correspondem a diferentes fases desta epopeia dos portugueses. 

Cada “Ato” representa uma fase da viagem, sempre progredindo em aromas e sabores, tal como nos vinhos. Descubra as diferentes gamas dos vinhos da Adega Cooperativa Vidigueira, Cuba e Alvito e surpreenda-se pela descoberta. 

“Imagine-se numa nau. Grandiosa, madeira de carvalho ainda a estalar, velas brancas alinhadas por hastear.
Flutua, suave e pacientemente, como quem não se importa de a partida delongar.
É cedo, há ainda um silêncio no ar.”

“Imagine-se numa nau, de encontro a ela, num compasso ritmado, um punhado de homens por um liderados, portugueses.
Nas mãos, a força do trabalho, aos ombros um peso pesado, no ar um aroma floral profundo, e no olhar a tristeza da vila deixar, mas também a convicção de partir, conquistar.”

“Passam já tantos dias… imagino em casa estar, acordar, e no horizonte a planície encontrar, não sendo apenas mar e mar…
São duas as tempestades a enfrentar, mas continua forte a sede de novas terras vislumbrar, e aí sim, portugueses destemidos, lá vamos brindar.”

“Tenho-te a ti, mistério para uns, revelação em mim.
Candura, brancura, frescura, enfim… complexidade na origem do «ser», clareza na descoberta do saber, arrebatadora na essência do sentir, viajaste comigo sem daí partir.”

“Vejo Mar e Mar, em que sentido remar?
Norte, sul, este, oeste… recorro a ela para o meu caminho clarear, uma decisão tenho que tomar…

Escolho continuar… e um trago de vinho…”

“Foi longo o dia a navegar.
Olho o céu, melhor vista não poderia alcançar… estrelas refletidas também no mar… e neste momento com um grito a tripulação vou chamar e das barricas de carvalho no porão retirarmos aquele que nos vai acalentar a esperança de à nossa terra voltar.”
 

“Veja ao fundo algo que não me parece mar…
Será? Não posso acreditar…
Podemos, por fim, descansar e a vitória desfrutar!

 Que “venha o vinho!”,
E nele tu, momento único a degustar…”