VIDIGUEIRA VINHO DE TALHA FINALISTA DA 7ª EDIÇÃO DO PRÉMIO INTERMARCHÉ

O melhor da Produção Nacional já apresentou os pré-finalistas da 7ª edição do Prémio Intermarché, um projeto que tenciona valorizar e promover o que é nacional e sensibilizar a sociedade para a importância do Sector Primário português. Este prémio encontra-se dividido em quatro categorias desde Produção Primária, Produtos Transformados, Inovação em Embalagem e Ideias com Potencial. E em cada categoria foram avaliados 3 critérios:

Inovação: Empreendedorismo; Abordagem ao mercado.

Sustentabilidade: Social e Económica; Ambiental.

Origens: Metodologias de produção e identidade dos produtos desde que criados até aos dias de hoje.

A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito encontra-se nos pré-finalistas com o Vidigueira Vinho de Talha, um produto único por diversos motivos, na Categoria “Produtos Transformados”.

  1. ORIGENS: A matéria prima deste vinho é proveniente de uvas de vinhas centenárias, que atualmente são consideradas vinhas raras, pela sua idade, pelas castas e pelas caraterísticas únicas que permitem a produção de vinhos intensos e cheios de personalidade (fique a conhecer mais aqui). As talhas onde as uvas são depositadas, e o vinho é produzido, são pesgadas antes da produção, um ritual ancestral (veja aqui o processo). E as técnica e utensílios usados na produção do Vinho de Talha (veja o processo aqui).
  2. SUSTENTABILIDADE: Preservação das vinhas centenárias, e de um método de vinificação do Vinho de Talha com mais de dois milénios.
  3. INOVAÇÃO: A Casa das Talhas, um projeto que é um Centro de Valorização e Dinamização do Vinho de Talha com um património único para dar a conhecer os guardiões dos ancestrais rituais do Alentejo e de um modo de vida de outros tempos. Neste espaço de Enoturismo, estamos no coração da região que se fez lar de um vinho muito especial. (visite o nosso site aqui).

Leia o artigo completo da Revista E, do Jornal Expresso:

« ADEGA COOPERATIVA DE VIDIGUEIRA, CUBA E ALVITO
O vinho da talha alentejano proveniente de vinhas centenárias

Na Vidigueira, o vinho da talha bebe-se como manda a tradição: na adega, diretamente da vasilha de barro ou de jarros, em copos de taberna bem servidos, e de preferência em comunidade, rodeado de calor humano e de uma boa lareira. É assim desde que há cultura da vinha nesta região do Alentejo, ainda os romanos ocupavam o território e onde continuam a encontrar-se, atualmente, vinhas centenárias cujas uvas de castas brancas tradicionais (Antão Vaz, Roupeiro, Manteúdo, Diagalves, Larião e Perrum, algumas delas quase em extinção) dão origem a um néctar de sabor único. Para preservar todo este património regional, a Adega Cooperativa de Vidigueira Cuba e Alvito, fundada há 60 anos como polo agregador de dezenas de pequenos  produtores de uva (hoje, 283 cooperadores) destes concelhos, criou um projeto de enoturismo que inclui a Casa das Talhas, a qual convida à descoberta do terroir e do culto deste vinho de inspiração milenar através dos sentidos.

A modernização de processos quase extinguiu a talha enquanto método de fazer vinho, mas, em 2017, esta instituição retomou esse modo de produção ancestral e artesanal e assim surgiu o “Vidigueira Vinho de Talha”. “Queremos manter-nos fiéis a essa causa de só fazer o vinho a partir dessas vinhas centenárias, distribuídas apenas por seis hectares, pelo que a produção será sempre limitada”, destaca José Miguel Almeida, presidente da cooperativa. Para uma boa degustação deste vinho extremamente aromático, o mesmo deve servir-se a uma temperatura entre os 10 e os 11 graus centígrados e é perfeito para acompanhar pratos tanto de peixe como de carne.

SUGESTÃO BOA CAMA BOA MESA
A melhor forma de conhecer o universo do Vinho de Talha é fazer uma visita à Casa das Talhas (Tel.: 939 190 460), que inclui passagem pela adega, sala das barricas e provas de vinhos. O espaço inclui wine bar e também organiza workshops vínicos.»

 

Fique a conhecer todos os pré-finalistas aqui.

 

Mais informações sobre a 7ª edição do Prémio Intermarché

Constituem o Júri, para além do Intermarché, representantes dos parceiros envolvidos nesta iniciativa: a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a DOCAPESCA, a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa (FMV), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a Impresa e a Quercus. Todo o processo de análise de candidaturas e de decisão de vencedores é auditado pela EY, parceiro auditor.

A nível institucional, o Prémio Intermarché Produção Nacional conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Ministério do Ambiente e da Ação Climática, Ministério da Economia e Transição Digital e Ministério do Mar.

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